Diemuth Thrailacherin e Margareth Von Puch

O movimento Franciscano, iniciado em Assis por Francisco e seus companheiros, trouxe à Igreja e à sociedade um momento novo, um tempo de mudança e esperança. Milhares de jovens motivados pela sã loucura da cruz, abandonavam suas famílias para fazer a experiência de vida em fraternidade, a serviço dos pobres e doentes.

Cinquenta anos após a morte de São Francisco, a pregação dos seus seguidores tocou profundamente as jovens DIEMUTH THRAILACHERIN, filha de um rico burguês de Ingolstadt, e a duquesa MARGARETH VON PUCH, de família nobre. Elas deixaram suas famílias, segurança e riqueza e foram morar como pobres, junto aos muros da cidade. Logo atraíram outras jovens e mulheres piedosas. Começaram uma vida dedicada a Deus, acolhendo os abandonados e cuidando dos moribundos.

Diemuth e Margareth abraçam a vida de simplicidade típica dos franciscanos - Ir. Euphemia Blasche

Estas jovens, optaram por fazer a experiência de serem “Beguinas”, um movimento de mulheres da Idade Média que, sem pronunciar votos, procuravam viver a vida religiosa de maneira piedosa e simples, em pequenos grupos ou comunidades.

Devido à presença destas irmãs e, graças ao seu amor e dedicação aos necessitados, se tornaram conhecidas como Irmãs das Almas e sua casa, a Casa das Almas, pois, junto a elas, todos encontravam conforto espiritual e temporal.

A partir destas duas grandes mulheres, nasceu a Congregação das Irmãs Franciscanas de Ingolstadt. O Carisma que brotou de seu coração atravessou os mares e hoje ecoa como canção de ternura nas terras do Brasil e de Angola.