Presença missionária

Amazônia

A Espiritualidade Franciscana tem suas raízes fincadas na terra da Missão. O próprio Francisco de Assis designa a si e seus irmãos como “Peregrinos e Forasteiros”, homens que estão em movimento, a caminho, em busca de Servir, Encontrar e Evangelizar.

A chegada das Franciscanas de Ingolstadt no Brasil, vindas de regiões distantes para iniciar um trabalho nas terras de Santa Cruz, é o grande sinal do Carisma Missionário das filhas espirituais de Diemuth e Margareth.

A presença das Irmãs em terras amazônicas se deu primeiramente em Altamira, em resposta a um forte apelo da Igreja, pedindo a presença missionária entre os povos da Região Norte. Este período coincidiu com a construção da Transamazônica, que se tornou área de intensos conflitos e objeto dos olhares de interesseiros, cobiçando as riquezas da floresta e disputando a posse da terra. Irmã Erica Strasser foi a primeira a dizer “sim” ao convite de Dom Eurico Krautler para o trabalho em Altamira-PA, seguida das irmãs Adelina Faciochi e Stefânia Fath, no ano de 1973.

Hoje as Irmãs, embora considerem que toda presença é missionária, mantêm frentes de missão no Pará, nas cidades de Altamira, Moju e Uruará, sendo presença no meio do povo, trabalhando nas realidades de sofrimento e levando a mensagem libertadora de Jesus ao povo da Amazônia Paraense.

Angola

Em 24 de janeiro de 2008, levando na mala o ardor missionário e no peito a cruz de Cristo, as Irmãs Ana Azevedo Maia e Claudina Dal Moro seguiram para Luanda – Angola, para serem presença Franciscana de Ingolstadt no meio do povo africano e atuarem junto ao povo sofrido das periferias. Assim que pisaram aquele solo, foram solicitadas para dinamizarem a escola da Paróquia, assumirem a coordenação da Catequese, animarem a Liturgia, promoverem a saúde preventiva e, desta forma, serem presença e esperança para todos, especialmente para as crianças que não encontravam vagas nas escolas públicas.

Hoje, depois de 8 anos de presença e aprendizado mútuo nas terras africanas, as Irmãs se fazem presentes na Pastoral Paroquial e conduzem a Escola e a Creche São Marcos, “transformando o vale de lágrimas em Vale de Graças”, por meio de ações Educacionais e Pastorais e testemunhando o Cristo, Pobre, Crucificado e Misericordioso.