Liturgia
30 de Abril de 2024
Santa Margarida de Cortona – da Ordem III
1ª Leitura - Tg 3,13-18
Se fomentais, no coração,
amargo ciúme e rivalidade, não vos glorieis.
Leitura da Carta de São Tiago 3,13-18
Caríssimos | |
13 | Quem dentre vós é sábio e inteligente? Que ele mostre, por seu reto modo de proceder, a sua prática em sábia mansidão. |
14 | Mas se fomentais, no coração, amargo ciúme e rivalidade, não vos glorieis nem procedais em contradição com a verdade. |
15 | Essa não é a sabedoria que vem do alto. Ao contrário, é terrena, materialista, diabólica! |
16 | Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. |
17 | Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. |
18 | O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz. |
Palavra do Senhor. |
Salmo - Sl 18,8. 9. 10. 15 (R. 9a)
R. Os ensinos do Senhor são sempre retos,
alegria ao coração!
8 | A lei do Senhor Deus é perfeita,* conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel,* sabedoria dos humildes. R. |
9 | Os preceitos do Senhor são precisos,* alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante,* para os olhos é uma luz. R. |
10 | É puro o temor do Senhor,* imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos* e justos igualmente. R. |
15 | Que vos agrade o cantar dos meus lábios* e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor,* meu Rochedo e Redentor! R. |
Evangelho - Mc 9,14-29
‘Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.’
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,14-29
Naquele tempo: | |
14 | Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles. |
15 | Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. |
16 | Jesus perguntou aos discípulos: ‘O que discutis com eles?’ |
17 | Alguém da multidão respondeu: ‘Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. |
18 | Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram.’ |
19 | Jesus disse: ‘Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino.’ |
20 | E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. |
21 | Jesus perguntou ao pai: ‘Desde quando ele está assim?’ O pai respondeu: ‘Desde criança. |
22 | E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos.’ |
23 | Jesus disse: ‘Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé.’ |
24 | O pai do menino disse em alta voz: ‘Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.’ |
25 | Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: ‘Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele.’ |
26 | O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: ‘Ele morreu!’ |
27 | Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. |
28 | Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: ‘Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?’ |
29 | Jesus respondeu: ‘Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.’ |
Palavra da Salvação. |