Liturgia
26 de Abril de 2024
Santa Clara de Assis, Franciscana Fund. Ordem II
1ª Leitura - Ez 12,1-12
Prepara para ti uma bagagem de exilado,
em pleno dia, à vista deles.
em pleno dia, à vista deles.
Leitura da Profecia de Ezequiel 12,1-12
1 | A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: |
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2 | ‘Filho do homem, estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e não vêem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo rebelde. |
3 | Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um povo rebelde. |
4 | Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio. |
5 | É vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual sairás; |
6 | deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal para a casa de Israel’. |
7 | Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí ao escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles. |
8 | De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: |
9 | ‘Filho do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo? |
10 | Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. |
11 | Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. |
12 | O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e sairá ao escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país. |
Palavra do Senhor. |
Salmo - Sl 77,56-57. 58-59. 61-62 (R. Cf.7c)
R. Das obras do Senhor não se esqueçam.
56 | Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo, * recusando-se a guardar os seus preceitos. |
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57 | Como seus pais, se transviaram, e o traíram * como um arco enganador que volta atrás; R. |
58 | irritaram-no com seus lugares altos, * provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos. |
59 | Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, * e repeliu com violência a Israel. R. |
61 | Entregou a sua arca ao cativeiro, * e às mãos do inimigo a sua glória; |
62 | fez perecer seu povo eleito pela espada, * e contra a sua herança enfureceu-se. R. |
Evangelho - Mt 18,21-19,1
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 18,21-19,1
Naquele tempo: | ||
21 | Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: ‘Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?’ |
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22 | Jesus respondeu: ‘Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. |
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23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. |
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24 | Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. |
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25 | Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. |
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26 | O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. |
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27 | Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. |
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28 | Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. |
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29 | O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. |
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30 | Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. |
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31 | Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. |
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32 | Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. |
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33 | Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ |
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34 | O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. |
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35 | É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.’ |
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19,1 | Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judéia além do Jordão. |
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Palavra da Salvação. |