Queridas Irmãs,
Os meios de comunicaҫão noticiaram, na segunda-feira desta semana, o ataque a bomba a cristãos coptas do Cairo, reunidos para celebrar o Domingo de Ramos. Muitas pessoas morreram enquanto rezavam. Elas certamente não quereriam morrer, mas sua morte pode ser considerada um ato de oferta a Deus por este nosso mundo tão complexo e difícil.
Ao tomar conhecimento desta notícia, eu me perguntava: “Teria eu coragem, neste momento, de dar minha vida pela minha fé em Jesus Cristo”?
O jornal “Donaukurier”, de Ingolstadt, trouxe, também na segunda-feira, um artigo comentando as saídas da Igreja Católica. Acrescentou que há, porém, pessoas que desejam entrar para a Igreja. O jornalista entrevistou uma senhora que está se preparando para receber o batismo na Vigília Pascal. O que me impressionou foi, sobretudo, a grande alegria que esta senhora expressou em suas palavras pela recepção do batismo. Ela diz ser este momento a culminância de uma longa caminhada e que ela se torna cristã de modo bem consciente. Sabe que seu batismo não é algo só pessoal, toda a comunidade dele participará.
E eu me pergunto: “Minha alegria e gratidão a Jesus, por me ter salvo através de sua paixão, morte e ressurreiҫão, são tão grandes quanto a alegria desta “catecúmena” que se prepara para o batismo?
A Quaresma chega ao seu final! Eu me pergunto: “Como foi minha preparação para a celebração do Mistério Pascal?
Queridas Irmãs, desejo que as celebrações litúrgicas do Tríduo Pascal e da Páscoa, das quais temos a bênção de podermos participar, sejam intensamente vivenciadas por nós.
Desejo que o encontro com a comunidade de fé e com as Irmãs “aqueça” nosso amor fraterno e nos dê novo ânimo para a caminhada futura.
Desejo que o Cristo ressuscitado e, por isso, transfigurado, transforme a nossa vida, para que o nosso testemunho seja alegre e forte.
Feliz Páscoa!
O abraço de “até breve” de Ir. Paula Krindges (Superiora Geral).