13.05.2020

Maria, nossa Mãe

(mbolina – Istock) 

Neste mês de maio, Mês de Maria, mês das mães, consagremo-nos a Nossa querida Mãe Celeste. Hoje é o dia de N. Sra de Fátima; que  ela nos coloque junto aos 3 pastorezinhos, alcançando-nos as graças que lhe suplicamos.

Neste tempo Pascal, dois momentos de Maria nos comovem: quando retiraram Jesus da Cruz e o depositaram no colo de Maria, ela o acolheu com toda ternura de seu Imaculado Coração, transpassado pela lança da dor, mas firme e forte para poder envolver o filho amado em seus braços.

Sua dor é tão profunda e abraça o Filho com tanta meiguice e compaixão, suas lágrimas silenciosas demonstram tanta dolorosa ternura, que nos faz chorar com ela. Em seu desalento, ela contempla esse adorado Filho, sem poder expressar verbalmente a profunda dor que sente, o amor que Lhe devotou a vida  toda. Ela O vê pequenino, um amado bebê indefeso em seus braços maternos, mas agora tão machucado pela maldade humana…

O outro momento é após a gloriosa Ressurreição: Maria, a Mãe solícita e terna, vai ao túmulo, com a certeza de encontrar o Filho vivo, sabendo que carrega todos nós, seus queridos filhos, em seu coração, que agora está tranquilo e confiante. Jesus surge atrás dela, glorioso, ressuscitado, mas sua voz é de quem pede socorro, e a chama “Mãe!” Ela se volta, serena, comovida e diz: “Meu Filho, estou aqui!” 

(Ir. Mírian Simon)