14.04.2017

SÁBADO SANTO

Silhouette of palm trees on the tropical beach at sunset.

.

O SÁBADO SANTO é o último dia do Tríduo Pascal; é a vigília da Páscoa da Ressurreição.

Não há celebração litúrgica, a não ser a “Oração das Horas”, composta pelos salmos ou “Ofício Divino”, rezado nos Mosteiros e nas Casas Religiosas ou, ainda, nas Catedrais.

SÁBADO SANTO, DIA DE SILÊNCIO, DE ORAÇÃO E REFLEXÃO.

Como a semente fica na terra esperando germinar e ver a luz do sol, assim Cristo repousa no sepulcro, à espera da Ressurreição. A Igreja vela, em silêncio, junto ao túmulo do seu Senhor, participando do seu Mistério. As palavras se calam e cedem lugar à contemplação silenciosa. Foi por nós, para a nossa salvação, que o Senhor sofreu a paixão e aceitou ser pregado na Cruz.

Deixemos que nosso olhar se encontre no olhar do Senhor que, por amor à nossa humanidade sofre a paixão e morre pendurado no madeiro. Deixemos que esse encontro nos transforme. Cada qual se pergunte: O que fiz? O que faço? O que farei por Cristo?

MARIA é o protótipo da mulher do Sábado Santo. É capaz de silenciar e esperar. Espera durante todo o tempo que intermedeia a noite escura da morte de seu Filho Jesus e a aurora radiante de sua Ressurreição. É o espaço da quietude e da espera. Parece que tudo acabou e que nada mais vai acontecer… Cansaço. Derrota.

Mas, não. Algo está germinando…

Nesse sepulcro jaz a VIDA. E ela não pode ficar aprisionada. “Ó Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde está o teu aguilhão” (1 Cor 15,55). A VIDA de JESUS é mais forte do que a morte e faz explodir as amarras da sepultura. JESUS vence a morte e ressuscita glorioso.

Eis que brilha a esperança para todas as realidades que aguardam a chegada da LUZ.

“Cristo, nosso Senhor, que como grão de trigo caído na terra fizestes germinar para nós o admirável fruto da vida eterna, dai-nos a graça de morrer para o pecado e viver somente para Deus.”

No final das Vésperas ou à noite, segundo as tradições locais, celebram-se os ritos da ressurreição com a “solene Vigília Pascal”.

(Colaboração de Ir. Canísia Müller)