Liturgia
04 de Maio de 2024
Sábado da 2ª Semana da Quaresma
1ª Leitura - Mq 7,14-15.18-20
Lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados.
Leitura da Profecia de Miquéias 7,14-15.18-20
14 | Apascenta o teu povo com o cajado da autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes dispersos pela mata e pelos campos cultivados. |
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15 | E, como foi nos dias em que nos fizeste sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. |
18 | Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniqüidade e esqueces o pecado daqueles que são resto de tua propriedade? – Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é a misericórdia. |
19 | Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas iniqüidades e lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados. |
20 | Tu manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão de Abraão, como juraste a nossos pais, desde tempos remotos. |
Palavra do Senhor. |
Salmo - Sl 102, 1-2. 3-4. 9-10. 11-12 (R. 8a)
R. O Senhor é indulgente e favorável.
1 | Bendize, ó minha alma, ao Senhor, * e todo o meu ser, seu santo nome! |
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2 | Bendize, ó minha alma, ao Senhor, * não te esqueças de nenhum de seus favores! R. |
3 | Pois ele te perdoa toda culpa, * e cura toda a tua enfermidade; |
4 | da sepultura ele salva a tua vida * e te cerca de carinho e compaixão; R. |
9 | Não fica sempre repetindo as suas queixas, * nem guarda eternamente o seu rancor. |
10 | Não nos trata como exigem nossas faltas, * nem nos pune em proporção às nossas culpas. R. |
11 | Quanto os céus por sobre a terra se elevam, * tanto é grande o seu amor aos que o temem; |
12 | quanto dista o nascente do poente, * tanto afasta para longe nossos crimes. R. |
Evangelho - Lc 15,1-3.11-32
Este teu irmão estava morto e tornou a viver.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 15,1-3.11-32
Naquele tempo: | |
1 | Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. |
2 | Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. ‘Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.’ |
3 | Então Jesus contou-lhes esta parábola: |
11 | ‘Um homem tinha dois filhos. |
12 | O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. |
13 | Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. |
14 | Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. |
15 | Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. |
16 | O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. |
17 | Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. |
18 | Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: `Pai, pequei contra Deus e contra ti; |
19 | já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. |
20 | Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. |
21 | O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. |
22 | Mas o pai disse aos empregados: `Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. |
23 | Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. |
24 | Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. |
25 | O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. |
26 | Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. |
27 | O criado respondeu: `É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. |
28 | Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. |
29 | Ele, porém, respondeu ao pai: `Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. |
30 | Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. |
31 | Então o pai lhe disse: `Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. |
32 | Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.’ |
Palavra da Salvação. |