04.11.2017

Solenidade de todos os santos

capa_praia grande 

A celebração de hoje visa despertar em nós o desejo ardente de Deus. Justamente, por isso, os santos e santas nos são colocados como exemplos de vida. Como dizia Santo Agostinho, ao contemplar os inúmeros mártires: “Se eles e elas puderem, por que eu não posso?” Só Deus é Santo. Porém, Deus quer compartilhar conosco sua santidade, fazendo-nos participantes de sua vida. Foi assim que o Pai enviou seu Filho único até nós; e Jesus Cristo, morto e ressuscitado, infundiu no mais íntimo de nós e seu Espírito de santidade .Pelo batismo nos tornamos” filhos de Deus, através de Jesus Cristo”. É assim que o cristão é um “santificado”, um “separado” para Deus.

Mas, esta santidade que já possuímos deve, contudo, aparecer no nosso modo de viver, nas nossas ações e atitudes. Ser santo é ser como Jesus, deixando-se guiar pelo Espírito Santo em direção ao Pai. A santidade é um processo que dura a vida toda e somente será pleno na glória do céu.

Santos e santas foram homens e mulheres que não desperdiçaram a graça de Deus em suas vidas (cf. 2cor 6,1); que não se contentaram com uma existência medíocre, pausada por uma ética mínima e uma religiosidade superficial, (…) pelo contrário, não mediram esforços para viver de modo heróico as virtudes cristãs. Que o I Sínodo Arquidiocesano de São Paulo reforce e estimule em todos nós, a vocação para o qual todos somos chamados: a santidade!

    Dom José Roberto Fortes Palau (Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo)