13.12.2017

Maranathá! Vem, Senhor Jesus!

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Que poderosa intervenção de Deus na história!” Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho”… Mergulhemos também nós neste mistério: Deus poderá realizar este milagre, Maria é o tabernáculo de grande milagre: preservada de todo pecado. É a jovem que se abandona para receber a plenitude do Espírito Santo. Como é agradável olhar Maria e ver – tão pura e tão perfeita – uma representante da nossa frágil humanidade!

Que poderosa intervenção de Deus na história!” Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho”… Mergulhemos também nós neste mistério: Deus poderá realizar este milagre, Maria é o tabernáculo de grande milagre: preservada de todo pecado. É a jovem que se abandona para receber a plenitude do Espírito Santo. Como é agradável olhar Maria e ver – tão pura e tão perfeita – uma representante da nossa frágil humanidade!

Ela é o que todos deveríamos ser. Não tivesse o pecado nos oprimido tanto e nos desfigurado. Roguemos a Maria, pedindo para que sempre interceda por nós, pois o pecado ainda nos aniquila e afasta do convívio com o Pai. Amparai-nos, querida Mãe, vós que sois o exemplar mais perfeito de pessoa humana!

O “Sim” de Maria possibilitou – de maneira extraordinária – que “o extraordinário” irrompesse na história! Maria, mulher plena de muita fé, não questiona a vontade de Deus para sua vida. Pela obediência do seu “ eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”, é que o céu veio até nós. A jovem de Nazaré recebeu o dom da divina maternidade e gerou o Messias, que veio para libertar a  humanidade que vivia nas trevas.

Obrigado, Maria pelo ”Sim” generoso, corajoso, proferido na fé! Ensina-nos a ter a firmeza que te moveu para essa resposta definitiva! É doce e belo esse teu “Sim”! Entendemos nele a tua fé. A fé é um dom – bem o sabemos. No entanto, exige aceitação. Querer crer já é crer: ensina-nos, então, os teus caminhos de fé. Nestes tempos duros que vivemos, há “cristãos de estatística”:  os que – sem noção do ridículo – admitem que são “católicos não-praticantes”. Sabemos que Deus “não despreza o mecho que ainda fumega” (Is 42,3b) e que a fé pode ser desperta também nos corações de pedra. Os indiferentes ao “Sim” de Maria e ao nascimento do Menino Deus ainda não foram alcançados pela graça. Isto deve nos questionar, desafiar. Mostremos nós, o Salvador. Ofereçamos a salvação. Para Deus, nenhum caso é perdido. A vida nova pode nascer agora. Maranathá! Vem, Senhor Jesus! Um feliz e abençoado Natal do Senhor a todos!

     Pe. Jorge ‘Rocha”Pierozan (Vigário Episcopal da Região Lapa na Arquidiocese de São Paulo)